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MC Poze do Rodo é denunciado por tortura, extorsão e sequestro

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MC Poze do Rodo é denunciado por tortura, extorsão e sequestro

O cantor MC Poze do Rodo, nome artístico de Marlon Brendon Coelho, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por tortura, extorsão e sequestro do ex-empresário Renato Medeiros, em um episódio ocorrido em 2023. Outras nove pessoas também foram denunciadas por participação no caso. 

Segundo o MPRJ, Poze e um grupo de amigos teriam atuado de forma coordenada para agredir e forçar o empresário a confessar o suposto furto de uma joia — algo que nunca foi comprovado pelas autoridades.

De acordo com a denúncia, Renato foi mantido em cárcere por pelo menos uma hora e meia e sofreu agressões com socos, chutes, queimaduras com cigarros e golpes com uma arma artesanal feita de madeira e pregos. A investigação conduzida pela 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) identificou fraturas, lesões e marcas de queimadura, inclusive dentro da orelha da vítima.

O Ministério Público já solicitou a prisão preventiva de Poze e de outros seis acusados, alegando a necessidade de garantir a ordem pública e a condução adequada do processo judicial, diante da gravidade dos fatos.

Outras investigações

Além desse caso, MC Poze também é investigado em outro inquérito por apologia ao crime e envolvimento com o tráfico de drogas. Em junho deste ano, o artista chegou a ser preso preventivamente e passou cinco dias detido, sendo posteriormente libertado mediante o cumprimento de medidas cautelares impostas pela Justiça.

O que diz a defesa de MC Poze

Em nota oficial, o advogado Fernando Henrique Cardoso, responsável pela defesa de MC Poze, declarou que o novo pedido de prisão “não tem fundamento”. Segundo ele, o cantor tem cumprido rigorosamente todas as determinações judiciais nos últimos 30 meses.

“Desde o início dessa investigação, tanto o Ministério Público como o Poder Judiciário entenderam ser desnecessária qualquer decretação de prisão. Aplicaram, desde então, medidas cautelares que vêm sendo respeitadas e seguidas perfeitamente, nos últimos 30 meses, sem qualquer descumprimento.

O pedido, feito pela delegacia e por outro promotor — frise-se, 30 meses depois de fiel cumprimento das cautelares — não tem fundamentos concretos tampouco contemporâneos.

Marlon segue respeitando toda e qualquer decisão do Poder Judiciário e, no processo, provará sua inocência”, afirma o advogado.

A defesa também argumenta que o novo pedido de prisão parte de outro promotor e não está amparado em novos elementos que justifiquem uma medida tão extrema.

Próximos passos

O caso segue sob análise da Justiça, que irá decidir se acata ou não o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público. MC Poze ainda não se pronunciou publicamente sobre as denúncias mais recentes.

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