Ludmilla e Brunna Gonçalves mostraram, pela primeira vez nesta quarta-feira (4), o rosto da primeira filha do casal, Zuri, nascida no dia 14 de maio. As mamães exibiram a neném no dia do lançamento de “Paraíso”, música que Lud escreveu para homenagear as duas.

Composta pela artista em parceria com Jefferson Júnior, John Glória, Machadez e Umberto Tavares, e produzida por Machadez e Ajaxx, “Paraíso” é um R&B romântico que revisita a sonoridade dos anos 2000 com referências a artistas como D’Angelo, Mariah Carey e Keyshia Cole, mas com uma roupagem moderna.

“‘Paraíso’ é, talvez, a música mais íntima que eu já escrevi. É sobre minha esposa, sobre minha filha, sobre a família que a gente construiu. Eu sei o que é o amor porque eu vivo esse amor todos os dias. A gente passou por tanta coisa pra chegar até aqui e hoje eu posso olhar pra minha vida e dizer: isso aqui é o paraíso. Eu precisava transformar esse sentimento em música”.

LUDMILLA

A letra traz uma resposta simbólica à clássica “O Que É o Amor”, de Arlindo Cruz. Enquanto o sambista canta “Se perguntar o que é o amor pra mim / não sei responder, não sei explicar”, Ludmilla afirma: “Se perguntar o que é o amor pra mim / eu sei responder, eu sei explicar”. Os versos poderosos são resultado do sentimento que ela vive hoje: um amor concreto, pleno e expansivo. A citação ao clássico de Arlindo reforça o diálogo com a tradição da música brasileira, ao mesmo tempo em que afirma uma narrativa contemporânea de afeto e representatividade.
 

“A Lud sempre nos trouxe ideias muito pessoais. E nesse caso, não era só uma música de amor, era sobre a construção de uma família, sobre resistência e celebração. A gente está com ela há bastante tempo, então, conhece a alma dela, sabe dos sonhos, da força, da luta por respeito. E quisemos colocar tudo isso ali, nessa canção que fala de um amor que se multiplica com a chegada da Zuri”, afirma Umberto Tavares.

O conceito visual de “Paraíso” também reforça a potência simbólica da faixa. No vídeo, Ludmilla e Brunna se transformam em duas Evas no Jardim do Éden, mordendo juntas a maçã proibida, uma imagem que subverte o mito original e ressignifica o paraíso como um lugar de liberdade, aceitação e amor entre iguais.